Será que a entrevista de emprego vai dar certo? Quantos quilos preciso perder? Vou conseguir fazer tudo a tempo? Serei despedida? Veja como aliviar a ansiedade!
As perguntas acima, são apenas algumas perguntas que várias pessoas costumam se fazer no seu dia a dia e essa mania de saber imediatamente tudo o que vai acontecer no futuro é bem característico da ansiedade.
As mulheres são as que mais sofrem com esse transtorno. Pois com tantas coisas para dar conta, elas começam a ter pressa em tudo o que fazem e querem resultados imediatos.
O que é o transtorno de ansiedade?
Quem pensa que os sinais da doença se manifestam apenas no psicológico, engana-se. Fora os sintomas mais comuns como inquietação e palpitações no peito, é possível sofrer de distúrbios gastrointestinais como por exemplo náuseas, vômitos e diarreias, sofrer tensão muscular e até problemas respiratórios.
A ansiedade pode ser desencadeada através de 3 mecanismos: o neuroendócrino que está relacionado a liberação de substâncias como a adrenalina, noradrenalina, glucagom, cortisol e ao hormônio antidiurético, o visceral que ativa o sistema nervoso autônomo relaxando ou excitando o indivíduo e o mecanismo de consciência.
Nem todo mundo que é ansioso possui o transtorno de ansiedade que é uma doença psiquiátrica.
A ansiedade é um sentimento normal a todos e muito necessária como nos momentos de possíveis acidentes ou desastres ativando o mecanismo de fuga e luta. Mas em certas situações, essa sensação ultrapassa todos os limites e começa a interferir de maneira negativa na vida da pessoa e de quem está ao seu redor.
Existem vários tipos de transtorno de ansiedade como a síndrome do pânico, fobias como a social, TOC, transtorno de estresse pós-traumático e o de ansiedade generalizada.
Soluções – Como controlar?
A ciência não se cansa de avançar dentro da psiquiatria e quando se fala em ansiedade, é imperativo um tratamento o quanto antes. Estima-se que, pelo menos, 10% da população sofra com esse problema.
Normalmente, a pessoa já possui uma pré-disposição para desencadear a doença e um gatilho como uma crise financeira, um problema familiar ou amoroso ou até mesmo um incidente mais grave como um acidente ou um sequestro, podem ser suficientes.
O que os cientistas descobriram é que temos um grupo de neurônios específicos para enviar e guardar lembranças de momentos de medo vividos por nós. Mas quanto mais dessas memórias são armazenadas, maior a chance do gatilho ser ativado.
Então, eles estão tentando produzir um medicamento que reduza o tempo de arquivamento dessas lembranças. Assim, será possível diminuir a quantidade de crises que um portador do transtorno pode ter ao longo da vida.
Existem outros fatores mais imediatos e ao alcance que podem ajudar quem sofre da doença. Pesquisas em animais constataram que a queima do incenso deixaram os bichos mais calmos, mas ainda não se descobriu como isso acontece a nível fisiológico.
Outro fato interessante e comprovado é que mulheres que possuem algum tipo de religião são 3 vezes menos propensas a entrar em crises de ansiedade. Isso pode ter a ver com o mecanismo do sentimento de fé, ainda obscuro para a ciência.