Infelizmente, muitas mães insistem em falar mal do pai dos seus filhos na frente das crianças. Seja com a intenção de jogar um contra o outro ou apenas para desabafar, não importa o motivo, isso é um erro. É preciso separar as funções, pois se ele não foi ou não é um bom marido isso não se reflete, necessariamente, na função de pai. Isso pode dar um nó na cabeça dos pequenos e acabar prejudicando em sua índole e no desenvolvimento deles como seres humanos.
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Cuidado com o crime de Alienação Parental

É isso mesmo, hoje já se constitui como crime falar mal do pai para os filhos tentando montar uma imagem ruim para eles. Você pode até achar que está ganhando com isso, mas o tiro pode sair pela culatra. O seu filho pode se sentir confuso, desprotegido e infeliz convivendo com você dessa forma e acabar nos braços do outro genitor.
Além disso você vai conseguir fazer uma grande bagunça na cabeça dele, principalmente, se vocês estão passando por um divórcio. A criança vai se sentir dividida e até mesmo achar que é a culpada pela separação dos pais. Isso traz um grande prejuízo na área escolar e até mesmo na afetiva. Ela pode se tornar agressiva, depressiva ou ansiosa.
“Vou mandar você morar com o seu pai”
Esse tipo de ameaça é muito comum quando o casal está divorciado. Toda vez que a criança faz algo que não agrade ela é ameaçada a conviver em outro ambiente para se sentir forçada a parar o que estava fazendo. Normalmente, a guarda da criança fica com a mãe, mas se juiz sentir que a criança prefere morar com pai, não se iluda, o juiz vai mandar o seu pequeno de mala e cuia para a casa do outro genitor.
Cadê a pensão?

Você pode se sentir um pouco frustrada de não encontrar o dinheiro da pensão do seu filho na conta do banco e ser pega de surpresa com dívidas que não estavam no orçamento. Mas, isso não é motivo para desabafar a sua indignação com o seu filho, principalmente se ele ainda for uma criança. Ele pode nem ao menos saber o que é uma pensão e você pode passar a ideia de que o pai não o ama.
Os pais devem entrar em um consenso

Agora as crianças passarão a ter dois ambientes diferentes para conviver: a casa a qual já estava habituada e a nova casa do pai. As casas podem até ser diferentes, mas as regras não. Do que adianta não dar a sobremesa antes do almoço se quando o seu filho está na casa do pai pode fazer tudo o que quiser? Os pais precisam entrar em um consenso, dialogando e estabelecendo regras que devem servir para os dois lugares.
Chantagem não é uma boa escolha
Chegou o final de semana e você está com o coração apertado porque o seu pimpolho vai para a casa do pai e só volta na segunda. Nesse momento você tem uma ideia “genial”: vai dar um jogo que ele está querendo a dias para que ele fique em casa com você. Esse tipo de comportamento, além de ser infantil, é muito irresponsável. Incentive o seu filho a passar um tempo com pai, pois eles já passam a semana toda separados e o elo entre eles deve se manter firme.
A nova namorada do papai

É natural que depois do divórcio, os pais tentem se relacionar com outras pessoas, mas se isso acontece primeiro com o homem, pode se tornar um problema para a mulher. Além de ter os amigos e a família pegando no pé e dizendo “você vai arranjar um namorado quando?”, tem que levar numa boa os bons comentários do seu filho sobre a nova namorada do pai. Sangue frio e força na peruca mulherada.
Outro ponto importante e que não deve ser negligenciado em hipótese alguma é o momento de apresentar o novo companheiro para a família. Antes disso, é preciso ter absoluta certeza de que essa pessoa merece entrar na convivência com o seu filho. Fazer a criança se apegar a uma nova pessoa para depois sofrer uma outra perda pode afetar bastante os sentimentos dela.
Contando as lamúrias
Isso vale para os divorciados e para os casados. Quando o pai da criança fizer algo que lhe desagrade, mesmo que seja algo relacionado ao filho de vocês, contenha o seu meu humor e nada de desabafar com os filhos, sejam de qual idade forem. Se você precisa realmente desabafar com alguém, o telefone das amigas está a um dedo de distância.
Passei a vida inteira desde a minha separação com o pai de uma filhos, sabendo que o pai e a.madrastra de meus filhos falarem mal de mim para as pessoas e para os meus filhos, e Te conseguiram levar meus filhos para morar com eles para não pagar pensão. E dizia que eu é que não queria meus filhos… Agora por último fizeram a cabeça do meu filho de 17 anos para morar com ele para não pagar pensão até ele terminar a faculdade e a madrasta me proibiu de ter contato com o pai de meus filhos. Pois diz que não tenho mais nada para falar com ele. Me bloqueou das redes sociais dele. E o pior que ele para não contraria-la deixou. E ela fala para de mim para meus filhos. Tentando me.afastar deles.. eles não são mais crianças e o mais de 22 anos bate se frente com ela por causa disso.
Estou lendo e penso o ‘por que’colocar que a mãe fala mal do pai. Passei por isso com minha filha, nunca falei mal do pai, mas o inverso aconteceu e ela não sofreu mais pois busquei ajuda. Hoje assisto minha neta passar pelo mesmo com o pai, que não aceitou até hoje o afastamento da mãe (4 anos) e continua falando mal da mãe para a filha, e pior, ameaçando. Quando escrevem sobre isso, me incomoda que sejam parciais. Os dois lados erram, e quando partem para ameaças, é muito pior para a criança. Escrevam de forma imparcial, por favor!
Concordo Talita,tanto pais como mães cometem esse erro e Alienação parental serve para os dois.Essa matéria foi boa, mas pecou colocando como se somente a mãe fizesse isso.No caso da pensão os homens sempre comentam com os filhos”o que sua mãe faz com o dinheiro que eu dou?rsrsrsr
Por isso devemos abordar o assunto imparcialmente para não cometer injustiças.
Sei bem como funciona a Alienação Parental,pois fui vitima pela minha própria mãe.Ela sempre dizia que iria me mandar morar com meu pai .Eu sempre achei que a culpa do divorcio era minha,me culpei por muito tempo.Tive problemas com ele, depois que eles(MÃE E PAI) voltaram 20 anos depois do divorcio.Já são 4 anos sem falar com ele.E ele nem conhece a neta.Agora sei que não tive culpa de nada, eu era apenas uma criança com meus 3 anos de idade e minha irma com 7 meses de vida .Sou muito ansiosa,impaciente e nervosa.