Toda mulher deveria ler este livro. Ele é envolvente, corajoso e lhe permite olhar a vida com outros olhos, faz com que você perceba que as opções para uma vida plena e feliz são inúmeras basta saber qual opção encaixa em você. Julia Roberts leu e viveu este papel na versão cinematográfica da obra e deu o livro de presente para todas as suas amigas. Ele ficou na lista do New York Times dos mais vendidos por mais de um ano. Ficou curiosa? Então vamos ao que interessa.
Saiba mais também sobre o filme Comer, Rezar e Amar.
Como tudo começa
A obra é baseada na vida da jornalista e escritora Elizabeth Gilbert que vê a sua vida em frangalhos. Ela sempre foi uma filha responsável, desde a adolescência sempre teve muitos namorados e estava sempre de um lado para o outro viajando pelo mundo, pois esta sempre fora a sua maior paixão. Quando ela finalmente se casa começam as expectativas ao seu redor: quando vão ter filhos? E será que agora Liz vai sossegar e parar de andar de um lado para o outro? Com certeza muitas mulheres já passaram por esse tipo de situação.
A sociedade nos cobra todo o tempo e quando digo sociedade, a família e os amigos ficam incluídos nesse pacote. A maioria das pessoas possuem a ideia fixa de que não podem ir embora desse mundo sem deixar uma parte sua, um pedaço de você em seu filho. Para algumas mulheres, principalmente para as que não podem ter filhos essa situação pode ser uma verdadeira tortura toda essa cobrança e você acaba caindo num sentimento de frustração completa.
Chutando o balde
Uma noite Liz acorda e percebe que aquela vida de casada não é para ela e pede o divórcio. Imediatamente ela engata um novo relacionamento e continua com os mesmos medos, as mesmas dúvidas e incertezas. Ela se sente desmotivada, cansada e parece que foi ligada no automático para fazer apenas o que deve ser feito como trabalhar, comer e dormir. Ela está completamente dispostas a chutar o balde e partir para uma jornada em busca de si mesmo e em busca de Deus.
Ela teve a coragem que muitas de nós gostaríamos de ter. Quantas vezes já não pensamos que podemos ter nos precipitado em um casamento que não era para aquele momento. Depois nos arrependemos, mas continuamos nele porque é mais fácil e você não tem coragem de mudar o rumo da sua vida. As desculpas para não fazer isso são inúmeras como: não quero magoa-lo ou não posso largar tudo dessa forma. Mas, o que te impede?
Arrumando as malas
Então Liz resolve embarcar de corpo e alma nessa sua aventura do descobrimento. Ela arruma as suas malas com o seguinte objetivo: passar um ano inteiro viajando, sem pensar em homens ou em qualquer preocupação. Ela vai passar 4 meses em cada lugar. Primeiramente na Itália onde ela deixa a ditadura da magreza de lado e resolve aproveitar tudo de melhor que a culinária italiana pode lhe dar, ela quer se maravilhar com a comida. Sentir um prazer real com alguma coisa que lhe devolva a vida novamente. É, isso mesmo, é apenas comida, mas se for encarada por outro aspecto pode te ajudar a vencer grandes batalhas.
Depois ela segue para Índia onde fica mais 4 meses num ashram de sua guru e lá, depois de muito esforço, muitas guerras com sua mente e sua alma, ela finalmente encontra o que ela tanto desejava: Deus. Através da meditação e muita determinação ela consegue encontrar Deus em sua forma mais pura e ela finalmente consegue exorcizar todos os seus traumas, seus ressentimentos e seus temores. A partir de então ela passa a ter uma vida em constante equilíbrio onde o perdão e a chave do segredo para essa paz e felicidade.
O último destino de sua jornada é Bali. Lá ela ajuda Ketut, um curandeiro muito famoso no local, a praticar o inglês e por sua vez Ketut lhe ensina a meditação balinesa. Em Bali Liz encontra um homem por qual se apaixona, um brasileiro de nome Felipe e que também sofreu muito num divórcio. Liz fica com medo de perder seu equilíbrio emocional, mas sua amiga lhe diz: Liz, perder o equilíbrio por amor também faz parte de uma vida equilibrada. Então ela se deixa envolver por esse novo e grande amor.
O livro é completamente inspirador e lhe faz pensar em várias questões sobre a vida que há muito estavam adormecidas. O que nos mata aos poucos é o comodismo. Deixar tudo do jeito que está é muito mais fácil e esperar que a felicidade caia no nosso colo é muito mais fácil do que arregaçar as mangas e trabalhar para que sua felicidade te alcance. Repense nos velhos hábitos e tente escrever uma nova história para a sua vida, afinal de contas, nunca é muito tarde quando se trata da sua felicidade e ficar de braços cruzados não é uma opção.