Presente nas prateleiras de farmácias convencionais ou de manipulação, o óleo de prímula tem sido indicado para diversas condições de saúde, principalmente para mulheres que buscam soluções mais naturais para os sintomas da tensão pré-menstrual.
O óleo de prímula é o óleo derivado das sementes da planta Oenothera biennis, rico em ácidos graxos Ômega 6, em especial o ácido gamalinolênico.
Em cápsulas, as doses de óleo de prímula geralmente são de 500mg e varia a quantidade indicada diariamente.
Também varia o uso do óleo, indo desde tratamentos para problemas de pele, como eczemas, até sintomas da TPM e inflamação nas juntas.
Eczema
Em uma pesquisa com ingestão oral da substância, uma anormalidade associada com o eczema foi parcialmente corrigida.
A pesquisa mostrou que a coceira e ardor, sintomas do problema, foram muito amenizados pelo uso do produto – no entanto a pesquisa foi conduzida e apresentada por uma empresa que vende o produto, o que sempre sinaliza cautela quanto aos resultados positivos.
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TPM
O óleo de prímula é tido como uma substância que ameniza sintomas como dor nos seios, desânimo, irritabilidade, inchaço e retenção de líquido em mulheres no período pré-menstrual. Porém, estudos ainda são conduzidos para comprovar os benefícios.
Saiba mais sobre o assunto em nossa matéria alimentação pode aliviar sintomas da TPM.
Neuropatias
Dores nevrálgicas associadas com diabetes têm sido tratadas com a substância, quando tratamentos convencionais com antidepressivos não funcionam.
Apesar de algumas fontes dizerem que as evidências são insuficientes, nove resultados benéficos foram mostrados em experimentos clínicos nos Estados Unidos, e a ingestão da substância de 6 a 12 meses melhorou os sintomas de danos nervosos causados por diabetes.
Efeitos colaterais do óleo de prímula
O óleo de prímula tem efeito anticoagulante, não podendo ser tomado por pessoas que já usam medicamentos para esse fim, pois ele pode potencializar o efeito. Varfarina, Clopidogrel e Ácido Acetil-salicílico são exemplos de anticoagulantes.
Pessoas com epilepsia ou problemas similares devem evitar o consumo do óleo, pois ele pode aumentar as chances de um episódio. Pessoas que sofrem de esquizofrenia também devem evitar a substância.
O óleo também não deve ser ingerido por pessoas que vão realizar cirurgias com anestesia geral, devido ao risco de sangramento.
A ingestão da substância deve ser acompanhada por um especialista.