Todos já sabem que a gordura abdominal faz mal para a saúde e que a obesidade – excesso de gordura no corpo é tão ruim quanto fumar. Mas a gordura não é um monstro que deve ser evitado a qualquer custo. Ela é necessária para que o nosso organismo consiga absorver os outros nutrientes que ingerimos, produza hormônios e para que o nosso cérebro funcione corretamente. O problema é o excesso de gordura.
Quando você sobe em uma balança, recebe uma indicação aproximada do quanto está pesada, mas não consegue saber o quanto está gorda. Por isso é importante saber se você está dentro do seu peso ideal ou se está com sobrepeso. Se você tem sobrepeso ou obesidade, saiba que comer qualquer alimento em excesso vai fazer você engordar. Mas é sempre bom conhecer os seu inimigos: molhos cremosos, sorvetes, refrigerantes, bolos, queijos e etc.
Curiosidade sobre gordura
Todos nós nascemos com o mesmo número de células adiposas (as células de gordura). São aproximadamente 40 bilhões delas. Conforme vamos crescendo, o número dessas células também aumenta até a puberdade, quando elas se estabilizam. No passado, acreditava-se que a diferença entre as pessoas magras e as obesas é que essas últimas tinham todas as células de gordura preenchidas até a capacidade máxima. Agora se sabe que é possível criar mais células adiposas na vida adulta.
Isso acontece quando as células de gordura atingem o seu tamanho máximo, se dividem e aumentam sua quantidade. Por isso, muitas pessoas obesas têm mais células adiposas do que as não obesas. Mas, no fim das contas, tanto a quantidade quanto o tamanho das células de gordura determinam a quantidade de gordura que uma pessoa terá. Mas saiba que não importa quanto peso você perca ou quantas horas passe na aula de spinning, suas células adiposas jamais vão sumir.
Uma célula adiposa é como uma cápsula pequena, mas expansível, que vive em bando para formar o tecido adiposo. Elas ficam sem ação até que os hormônios e as enzimas enviam sinais para que s células adiposas liberem a gordura na corrente sanguínea. Quando você come demais, as calorias extras vão diretamente para essas células. Por isso, é importante evitar que a gordura seja ingerida em excesso.
Ligação entre mente e barriga
Essa relação é muito profunda. Compreender como mente e corpo trabalham é fundamental para conseguir cumprir a meta de perder peso. Pense no papel que suas emoções, atitudes e sentimentos têm no que, quando e quanto você come. Por tanto, um grande passo para quem quer emagrecer é deixar de comer de forma emocional. Psicologicamente falando, seu apetite é controlado por sinais bioquímicos que dizem ao cérebro que você está faminta e precisa comer ou que já está satisfeita e pode parar. O problema é que aprendemos a ignorar esses sinais.
Comemos não só quando estamos com fome, mas também quando estamos felizes, tristes, relaxadas ou ansiosas. Para controlar o ato de comer de forma emocional é preciso entender o motivo de fazermos isso. Para começar, muitos de nós fomos condicionados a acreditar que a comida proporciona um tipo de conforto, por isso recorremos à comida para aliviar sensações de estresse. Diferenciar a fome real da emocional é bem fácil:
- A fome emocional chega de repente, enquanto a fome física é gradual;
- A fome física é sentida abaixo do pescoço (estômago roncando), já a emocional é sentida acima do pescoço (como uma vontade de comer sorvete);
- Quando só um tipo de comida, como pizza ou chocolate, atende à sua necessidade, é porque a sua fome é emocional;
- Quando o corpo exige combustível, você fica mais aberto a outras opções alimentares;
- A fome emocional exige ser satisfeita imediatamente. A fome física pode esperar;
- A fome emocional deixa um rastro de culpa. A física, não.
Reconhecer esses sinais pode ajudar a distinguir uma necessidade emocional de comida de uma física. Assim, da próxima vez que você tiver um desejo, experimente ignorar os sinais vindos do pescoço para cima. Pergunte-se se você está fisicamente faminto ou se o que está sentindo é emocional. Com isso, você será capaz de balancear essas necessidades mentais (em comparação com as físicas).
No entanto, a verdadeira cura para o ato de comer de forma emocional é desenvolver estratégias eficazes para lidar com as emoções, em vez de simplesmente procurar paliativos. É preciso identificar as emoções que sentimos e vivenciá-las. Se está triste, permita-se cair em lágrimas ou telefone para uma amiga que seja uma boa ouvinte. Vivenciar as emoções em vez de evitá-las é a melhor forma de libertar-se do desejo de comer.
Estresse é o pior inimigo
Todo mundo sabe que o estresse – assim como a gordura – não é bom. Ele causa dores de cabeça, problemas de estômago e mudanças de apetite, tensões musculares, aperto no peito e sensação de falta de ar, distúrbios do sono, entre muitos outros problemas. Mas, calma, há alguas dicas simples de como acabar com o estresse:
- Durma mais – privar-se do descanso constantemente pode deixá-la estressada e gorda. Isso porque não dormir o suficiente faz o corpo armazenar gordura, diminui o metabolismo e leva você a querer comer mais. Conseguir uma boa noite de sono deve ser a prioridade para quem quer emagrecer.
- Durma de meia – o aquecimento fornecido pelas meias expande os vasos sanguíneos e permite que seu corpo transfira calos do centro para as extremidades, resfriando-se levemente. Isso, de acordo com médicos, induz ao sono.
- Mantenha sua agenda – quem tem uma rotina regular tem menos problemas do sono do que as pessoas com estilo de vida mais imprevisível. Ter horários fixos sincroniza o ritmo corporal, inclusive o de sono e atividade.
- Fique às escuras – qualquer tipo de luz dirá ao seu cérebro para acordar. A luz azul do telefone ou do visor do relógio digital é a pior. Diminua a luz do relógio e retire dispositivos luminosos do seu quarto.
- Distancie-se – observe o que lhe causa estresse e evite. Dê uma volta no quarteirão ou vá para outro cômodo. Se não for possível, feche os olhos e conte até dez. Isso deve ajudar a se sentir melhor.
- Mexa-se todos os dias – o exercício físico muda a bioquímica do corpo. Com eles, regulamos os hormônios que causam o estresse e nos acalmamos.
- Conecte-se – falar com outras pessoas pode neutralizar os sentimentos de tensão. Quem mantém relações pessoais tem mas saúde do que quem vive sozinho.
- Seja positiva – ter pensamentos positivos pode parecer tolo, mas ajuda a aumentar a sensação de controle sobre a sua vida.
- Pense em si mesma – seja mais egoísta e coloque-se em primeiro lugar.