A menopausa é um período pelo qual toda mulher passa e começa após a sua última menstruação, o que ocorre, normalmente, entre os 48 e 51 anos. Isso significa que a mulher não tem mais óvulos para gerar um feto, além disso, a produção de estrogênio e progesterona também chaga ao fim. Além de tudo isso, a mulher poderá sentir outros sinais e sintomas que podem ser desagradáveis:
- ondas de calor, também conhecidas como “fogachos”;
- ressecamento vagina;
- sudorese noturna;
- aumento do risco cardiovascular;
- perda de massa óssea;
- redução da libido;
- depressão;
Por todos esses motivos muitas mulheres resolvem aderir à terapia de reposição hormonal. Porém, ainda pairam muitas dúvidas na cabeça de várias delas. Será que vale realmente a pena investir? Quais são os reais riscos e benefícios que se pode ter com o tratamento? Você terá essas respostas mais abaixo.
Saiba como é possível driblar os sintomas da menopausa.
O que é a terapia
A terapia de reposição hormonal tem como objetivo principal reduzir esses efeitos da menopausa e melhorar a qualidade de vida da mulher. Os sintomas como os fogachos, ressecamento vaginal, depressão e irritabilidade podem ser tratados através dessa terapia. Ela pode ser realizada com o uso de hormônios sintéticos, naturais ou bioidênticos e não é capaz de interromper a menopausa.
A medicação pode ser administrada de duas formas: via oral ou trasndérmica (os hormônios caem na corrente sanguínea após serem absorvidos pela pele) com a ajuda de gel, creme ou adesivos. A grande vantagem de escolher a terapia transdérmica é que ela não passa pelo fígado para ser matabolizada, assim, não agride o órgão.
Não é apenas isso. Todas doenças que podem vir junto com o aparecimento da menopausa como problemas cardiovasculares e o desenvolvimento da osteoporose também podem ser controlados. Como todos esses sintomas e sinais são provocados, principalmente, pela redução na produção de estrógeno, a terapia visa repor as doses desse hormônio no nosso organismo para chegar ao equilíbrio.
O que fazer?
A primeira atitude para tomar é procurar um ginecologista. Apenas ele poderá dizer, através da avaliação completa e exames, se você está apta a realizar a terapia de reposição hormonal. Toda essa avaliação deve ser realizada porque existem diversos casos de contraindicações:
- tromboembolia;
- doença hepática;
- câncer no endométrio;
- câncer de mama;
- sangramento vaginal;
Além de analisar todos esses dados, o médico terá que adequar a dose adequada para cada mulher. A indicação é sempre que seja administrada a menor dose efetiva, ou seja, a menor quantidade de hormônios que consiga reduzir os sinais e sintomas da menopausa sem causar nenhum tipo de efeito colateral.
É preciso saber que nem todas as mulheres precisam da terapia de reposição hormonal. Para algumas, certos cuidados durante a menopausa conseguem ser o suficiente para melhorar a qualidade de vida, como por exemplo, usar cremes vaginais no momento da relação, usar hidratantes corporais já que a baixa de estrogênio reduz o brilho natural da pele e realizar exercícios físicos frequentemente para driblar o ganho de peso.
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Até quando manter
Não existe uma idade certa para interromper o tratamento. Quem fica responsável por realizar essa interrupção da reposição hormonal é o ginecologista. Tudo depende do motivo que levou a realizar a terapia, por exemplo: pode ser por risco cardiovascular, por desenvolvimento da osteoporose, para reduzir o desconforto trazido pela menopausa, entre outros.