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Animais de estimação: Qual o mais adequado para a sua família?

Os animais de estimação fazem a alegria da criançada, são os companheiros nas horas solitárias e tornam-se verdadeiros membros da família quando recebem muito carinho e amor de seus donos. Mas o fato é que cada animal doméstico possui peculiaridades que precisam ser analisadas antes de ele ser escolhido para integrar a família.

Alguns bichinhos necessitam de mais espaço, de um quintal bem grande, de atenção de seus donos, de passeio e de cuidados especiais, enquanto outros são mais independentes, não precisam de muita coisa para serem felizes e se adaptam a qualquer lugar.

Raças de cachorros – Foto: Freepik

Além das características dos animais, é preciso analisar as características de seus donos. Há pessoas que gostam de lagartos, cobras, aranhas, enquanto outros (de gosto mais popular) preferem gatos ou cães. Algumas pessoas são alérgicas a pelos, e isso também deve ser levado em consideração na escolha do animal.

Para facilitar a sua escolha, vamos analisar as características de alguns animais. O que comem, do que gostam de fazer e como se comportam.

Cachorro: um dos mais comuns animais de estimação

Conhecido como o melhor amigo do homem, este animal está presente na vida de muitas famílias. Eles são carinhosos e fieis aos donos. Mesmo os mais bravos costumam se adaptar à família com facilidade, e até mesmo às crianças.

Cão de guarda: Alguns cachorros são comprados ou adotados com um interesse principal: guardar a casa. Para este caso, os cães maiores, mais bravos e velozes, e com um latido espantoso são os mais escolhidos. Dentre as muitas raças de cães de guarda, podemos citar as mais populares: Rottweller, Pitbull (pode ser dócil com os donos, mas muito agressivo com desconhecidos), Doberman e Pastor Alemão.

Cão guia: Depois de treinados, algumas raças de cães podem ser muito eficientes no auxílio aos deficientes visuais. Eles podem andar sozinhos ao lado de seus donos (deficientes visuais) de maneira muito segura, direcionando o caminho e livrando-o de obstáculos. As raças apropriadas para essa função são: Pastor Alemão, Golden Retriever e Retriever do Labrador.

Cachorro posando para a foto. Foto: Freepik

Em geral, os cachorros gostam de correr, de passear na rua com os donos, de brincar e ficar ao lado da família enquanto seus donos assistem TV, comem ou dormem. São muito carinhosos e podem ficar deprimidos se não receberem atenção de seus donos ou se ficarem muito tempo presos em casa. Algumas raças não se adaptam a apartamentos.

Eles se alimentam de ração e água, e precisam de cuidados especiais para evitar pulgas e carrapatos. É necessário vaciná-lo e levá-lo ao veterinário periodicamente para que ele se mantenha saudável.

Gato: um dos mais comuns animais de estimação

Os gatos são mais independentes. Se o dono não cuidar bem dele, pode ser que ele vá embora em busca de alimento e de um novo lar. Ao contrário dos cães, não é um animal muito fiel ao dono, mas também gosta de carinho e atenção.

Eles não se incomodam com a presença de desconhecidos em casa, por isso não servem para proteger a família. Mas por outro lado são ótimos companheiros e adoram ser mimados. Além disso, quase não dão trabalho, pois não precisam que seus donos os levem para passear, não costumam fazer sujeira no tapete, pois só fazem suas necessidades fisiológicas numa caixinha de areia (quando são ensinados), e nem precisam de banhos periódicos como os cães, já que eles mesmos se encarregam de sua higiene (com a língua). Outras vantagens: Não são barulhentos (exceto quando estão “namorando”) e podem ser criados em apartamento.

Gatinha de olhos azuis – Foto: Freepik

Detalhe: Quem quer criar gatos deve estar ciente de que eles precisam afiar as garras, e se não encontrarem outro lugar adequado para isso, poderão descontar no sofá, nos móveis, tapetes ou portas. É bom providenciar um pedaço de madeira especialmente para eles em casa. Pode ser que dessa forma o sofá (principal vítima dos gatos) seja deixado de lado.

Assim como os cães, os gatos também comem ração e bebem água, precisam tomar vacinas e visitar o veterinário periodicamente. Para quem tem alergia a pelos, o melhor a fazer é evitar gatos em casa.

Hamster

Fofinhos e muito divertidos, esses roedores também são muito queridos pelas crianças, mas tê-los em casa exige muitos cuidados, afinal eles são pequeninos e delicados. A primeira coisa que é preciso fazer para criar um hamster é comprar um lugar seguro para ele “morar”. Pode ser uma gaiola (arame ou plástico) ou um aquário (vidro ou plástico). É preciso lembrar que esses bichinhos são muito espertos, e abrem portinhas com facilidade, por isso, é bom caprichar na fechadura das gaiolas ou aquários, senão o pequeno conseguirá fugir rapidinho.

Além da ração, os hamsters costumam comer as próprias fezes. Isso é normal para eles e inclusive saudável, portanto não é preciso ficar assustada ou tentar interrompê-lo quando estiver fazendo isso. Como qualquer outro bichinho, ele precisa beber água, por isso é fundamental deixar uma garrafinha com água dentro de seu alojamento.

Menina com hamster na mão. Foto: Freepik

Os hamsters precisam ficar num lugar arejado. Nada de colocar a gaiola ou aquário em lugares quentes, como próximo à janela. Além disso, eles gostam muito de brincar e exercitar-se, por isso é bom comprar acessórios específicos vendidos em Pet Shops para alegrar o bichinho.

A vantagem é que eles não ocupam muito espaço em casa, e podem ser criados em apartamentos pequenos sem nenhum problema.

Peixe

Além de tornarem o ambiente mais belo e decorado, os peixinhos criados em aquário doméstico praticamente não dão trabalho. Qualquer pessoa pode ter um peixe em casa. Basta ter um aquário adequado ao tamanho do peixe e lembrar de alimentá-lo diariamente e limpar o aquário periodicamente.

Para quem quer ter um dos animais de estimação que não implique em ter muitas obrigações, como dar banho e levar para passear, o peixinho é uma boa opção. Ele também pode fazer a alegria de crianças alérgicas a animais com pelos.

Aquário com peixinhos coloridos. Foto: Freepik

Existem peixes de água salgada e de água doce, portanto o aquário deve ser apropriado para cada tipo. Para ambos, é importante que o aquário contenha um filtro (mecânico e químico) para manter a água limpa, e seja colocado num lugar sem muita luz, já que o excesso de luminosidade pode perturbar os peixes. Também é importante saber e alertar às crianças que não se deve ficar batendo no aquário, pois lá dentro os peixes sentem e ouvem vibrações muito fortes.

Alguns tipos de peixes não podem conviver com outros, como é o caso do peixe beta, que gosta de viver sozinho e não aceita a presença de outras espécies no aquário. As fêmeas são mais tolerantes, desde que as outras espécies sejam mais tranquilas.

Lagarto: menos comuns como animais de estimação

Menos convencional que os animais citados acima, o lagarto também pode ser criado em casa, pois, desde que seja bem cuidado (temperatura ideal, alimentação e limpeza), se adaptam facilmente ao cativeiro.

Apesar de possuírem uma aparência forte e silvestre, os lagartos são muito delicados e precisam de cuidados especiais. Por exemplo, quando o clima fica frio, os bichinhos podem até parar de se alimentar, já que o seu metabolismo começa a diminuir o ritmo. Nesse caso é importante procurar um veterinário.

Homem segurando lagarto – Foto: Freepik

Os lagartos podem ser criados em aquários com tampa (em medidas ideais para o tamanho de cada um), que contenha um recipiente com água e um lugarzinho onde ele possa se esconder.

Em geral, eles se alimentam de insetos (que podem ser capturados pelo dono ou comprados – grilos, mosquitos, baratas) e folhas, como alface. Também podem comer legumes e até ovos.

Para pessoas quietas, o lagarto é uma companhia perfeita, afinal ele não gosta de brincar e passear como os cães e gatos. Mas também não se apega ao dono, nem sente falta dele.

Existem muitos outros animais de estimação que podem ser criados em casa. Basta escolher com paciência e cuidar do seu bichinho com muito amor. Lembrando que a maioria das aves, por lei, não podem ser criadas em cativeiro, com exceção de aves como os periquitos que se reproduzem rapidamente e em grande quantidade. Mas convenhamos que deve ser triste ter asas e não poder voar. Opte pelos bichinhos que realmente se adaptam a viver em casas. Faça seu bichinho feliz e seja feliz com ele!

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