Ícone do site Nada Frágil

Conheça os exames que toda gestante deve fazer

Mamães de primeira viagem têm muito que comemorar. Estão dando início a uma nova vida, não só a que se desenvolve em seu útero, como também à própria, que ganhará novo ritmo, nova rotina, prioridades, responsabilidades e mais alegrias. Seu corpo passa por incríveis transformações, tudo para se preparar para o grande dia, do parto, onde ela conhecerá umas das pessoas mais importantes em sua vida.

Foto: Freepik

O momento de descoberta é uma alegria só. Ver o resultado positivo é como uma explosão de felicidade, sendo ele de farmácia ou em laboratório. Bom, na verdade, esse foi somente o primeiro, de dezenas deles que você terá que fazer durante toda a gestação, procedimento mais conhecido como Pré-Natal. Alguns são obrigatórios, ou seja, qualquer médico, da rede pública ou privada, vai pedir para que você os faça. Outros são realizados de acordo com os resultados dos primeiros exames e o histórico de saúde dos pais, em especial ao da mãe. Testes específicos são solicitados em casos em que se detecta alguma alteração importante durante a gravidez, tanto no feto quanto na mamãe.

Foto: Freepik

E não dá para fugir dos exames. São muitos e feitos com a frequência mínima de três meses. À medida que o tempo passa, ir ao laboratório se torna cansativo, principalmente quando a barriga já está grande. Entretanto, eles são de extrema importância, uma vez que, será através dos exames, que o obstetra poderá verificar a evolução da gravidez e identificar em tempo hábil possíveis problemas que podem ocorrer. Alguns deles, por exemplo, informam as chances da mãe ter parto normal ou não, levando em consideração uma série de fatores, incluindo pressão arterial e estrutura óssea.

Exames iniciais para Gestantes

Foto: Freepik

Assim que a gravidez é descoberta, a mulher deve procurar seu médico ginecologista.
Ele irá pedir uma bateria de exames, como um check-up, para verificar a quantas anda a saúde da futura mamãe. Para tanto, amostras de sangue, urina e fezes são colhidas. Assim, o médico irá verificar a presença ou não de doenças, como HIV, Sífilis, Hepatite B e C, Rubéola, Citomegalovírus, Toxoplasmose, Parasitose, Anemia, Diabetes, Hipo e Hipertireoidismo, alteração de plaqueta, além de infecções urinárias, que podem causar parto prematuro.

No exame de hemograma, o tipo sanguíneo também é analisado e confrontado com o do pai. Se, por exemplo, a mãe for Rh negativo e o homem Rh positivo, a mulher deverá tomar uma injeção de imunoglobina, que fará com que o corpo dela não entre em conflito com o bebê, caso ele seja Rh positivo.

Exames clínicos também estão na lista dos obrigatórios, como o Papanicolau, que detecta câncer do colo do útero e infecções. Já o ultrassom irá determinar o tempo de gravidez, a quantidade de embriões que estão sendo gerados e o batimento cardíaco. A possibilidade de o bebê ser portador da síndrome de Down é analisada até a 14ª semana, por meio do teste de Translucência nucal, feito com ultrassom. Possíveis problemas cardíacos no feto também já podem ser diagnosticados e, em geral, é solicitado para mulheres com idade acima de 40 anos.

Tudo isso é feito durante os primeiros três meses de gestação. Caso surja algo que possa comprometer a saúde do feto, o médico pode solicitar exames complementares.

Foto: Freepik

Dos 4 aos 6 meses de Gestação

Esse é o período mais tranquilo no que diz respeito à visita médica e exame. Os testes são, basicamente, direcionados ao feto. A essa altura, já é possível saber com mais certeza o sexo do bebê e ter uma prévia de como serão os próximos meses. Ai, então, é feito o ultrassom morfológico, no qual o médico irá identificar a presença de anomalias cromossômicas, a qualidade do líquido amniótico e como está a formação do feto.

É nessa época que exames para detectar doenças genéticas e infecções no feto ocorrem. Para isso, uma amostra do líquido amniótico é colhido, porém somente em casos onde a suspeita é grande, já que existe risco até da perda do bebê após o procedimento. Se, no primeiro trimestre, houve possibilidade de síndrome de Down, a doença será confirmada nesses meses com exames mais específicos.

A partir do 7º mês de gestação

Na reta final da gravidez, o médico irá ver, mais detalhadamente, a evolução do feto. Com ultrassom, será possível ter detalhes dos órgãos internos do bebê, verificar seu peso e tamanho, além da quantidade de líquido amniótico e localização da placenta. Já o ultrassom com Dopplervelocimetria Colorida identifica o fluxo sanguíneo e a resistência vascular para avaliar a vitalidade da criança.

Os famosos, e desejados, ultrassons em 3D e 4D, que possibilita ver o bebê com mais detalhes são geralmente feitos após o 7º mês de gravidez, quando pode-se, digamos, conhecer o filho melhor. Os pais conseguem visualizar os olhos, nariz, boca e até feição do bebê. Todos os movimentos que o feto fizer durante o exame também são mostrados em tempo real. Mesmo com tamanha definição de imagem, esse tipo de ultrassom não é considerado melhor que o convencional, pois pode omitir detalhes que somente o outro revela. Mas, se os pais quiserem, o 3D ou 4D pode ser feito já no primeiro trimestre de gestação, porém não conseguiram visualizar muita coisa, uma vez que o feto ainda está em formação.

Foto: Freepik

Outros exames são preparatórios para o parto, como a Pesquisa de Bactéria Estreptococo B, realizado para detectar se a mulher possui essa bactéria na vagina, uma vez que pode transmitir para o bebê durante o parto, fazendo com que ele desenvolva um quadro infeccioso que pode levar à morte. Mais uma vez a mulher deve fazer exames de sangue para detectar infecções ligadas ao sistema urinário e quantidade de enzimas hepáticas.

Para que não haja complicações durante o parto, a mulher deve fazer Ecocardiograma e Eletrocardiograma para verificar possíveis alterações cardíacas, e mensuração da pressão arterial.

Outro exame ligado ao coração, chamado Cardiotocografia, deve ser realizado para analisar as condições do bebê. Mas dessa vez, esse teste é feito durante o trabalho de parto e identifica também a oxigenação de seu cérebro e a contração uterina. Com esse exame, o médico também pode verificar se há algum risco de o bebê estar enrolado no cordão umbilical. Depois dessa maratona, e sentir um pouco de dor, logo logo, será compensada pela graça de ter seu filho nos braços.

Separei mais esses conteúdos para você:

Sair da versão mobile