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O que podemos aprender com “O lado bom da vida”

“O lado bom da vida” já pode ser considerado um grande sucesso literário internacional. Na lista dos mais vendidos das grandes livrarias desde o início de janeiro, o romance escrito por Matthew Quick se consolidou, ganhou adaptação para o cinema, foi indicado a vários prêmios e ainda rendeu o Oscar de melhor atriz para Jennifer Lawrence.

Mas o que esta história tem de tão especial? E o que podemos aprender com a leitura de “O lado bom da vida”?

Veja aqui o trailer do filme O lado Bom da Vida.

Mulher feliz na janela do carro. Foto: Freepik

Sinopse

Pat Peoples é um ex-professor que acaba de voltar para casa depois de sair de uma instituição psiquiátrica. Ele ainda é apaixonado pela ex-esposa, Nikki, e está disposto a reconstruir seu casamento que, ao que tudo indica, foi destruído por ele mesmo. Quando retorna a seu lar, tudo parece extremamente diferente do que era antes. Enquanto tenta recompor sua memória, seu comportamento e sua vida, Pat se recusa a acreditar que sua história não terá um final feliz.

O que podemos aprender com Pat

– Praticar a “gentileza”, ao invés de “ter razão”: diversos conflitos pessoais e profissionais poderiam ser evitados se as pessoas, eventualmente, praticassem esse princípio. Irredutíveis, às vezes nos tornamos extremamente teimosos, e não aceitamos que discordem de nós em nenhum ponto. Às vezes, é simplesmente melhor “deixar passar” do que se envolver numa briga sem fundamento e inútil, que não levará ninguém a lugar algum.

– Valorizar a família: Nossos parentes podem (e devem) ser aliados em nossas buscas e lutas pessoais. Se temos o apoio da família, sempre nos sentiremos amados e queridos; e se os apoiamos e amamos, apesar de todas as suas imperfeições, receberemos isso em troca. Se há determinada pessoa em sua família na qual vale a pena “investir” para sempre, não pense duas vezes e faça dessa pessoa um aliado, alguém com quem contar.

– Fechar os olhos e contar até dez mentalmente: Na hora da “explosão iminente” de um ataque de raiva, feche os olhos e conte até dez (até mil se precisar) antes de tomar qualquer atitude. Pat sabe que sua raiva é destrutível e quer evitar magoar as pessoas ao seu redor. Quantas ofensas não poderiam ser evitadas se simplesmente pesássemos duas vezes antes de falar qualquer coisa rude? Na hora da raiva, liberamos palavras e cometemos ações que não faríamos normalmente; é aí que mora o perigo.

Mulher com braço estendido para fora da janela do carro. Foto: Freepik

– Praticar exercícios físicos: Estão aí todos os especialistas repetindo a mesma coisa a um tempão: exercite-se! Saia do sedentarismo e passe a cuidar de seu corpo como seu bem mais precioso. Comece aos poucos e depois adquira uma rotina de exercícios. Cumpra-a rigorosamente. Seu corpo ganhará vitalidade e seu cérebro em relaxamento. O exercício físico libera endorfina, combate a depressão, ajuda a regular o sono, melhora a postura…

– Ser otimista: Acreditar no lado bom das coisas tem suas vantagens. Quanto mais pensamentos e energia positiva você puder atrair para seu ambiente, melhor se sentirá a cada dia. Afaste o desânimo e não aceite palavras negativas das outras pessoas. Tome para si somente o que é bom e vale a pena ser vivido e experienciado.

O que podemos aprender com Tiffany

– Não ligue para o que os outros falam: Uma imensa maioria de pessoas adora criticar a vida do outro. Não dê ouvidos a nada que seja destrutível ou maldoso. Valorize as pessoas que te desejam o bem e mande um “tchauzinho” para quem só quer saber de críticas e desaprovações. Cuide de você, do que você diz e sente. Os outros são os outros.

– Dance! Essa atividade física vale muito a pena. A dança pode ser usada como terapia e permite que cada um conheça seus limites corporais, além de melhorar a oxigenação geral, a flexibilidade e a as articulações. Numa festa, deixe de bancar a durona e dance sempre que tiver oportunidade. Liberte-se de seus tabus: Ninguém está olhando, todos estão se divertindo. O efeito de satisfação é imediato.

O que podemos aprender com Matthew Quick, o autor:

– Sempre podemos recomeçar: Não importa em que estágio profissional nos encontremos ou qual nossa idade. Não somos obrigados a permanecer no mesmo emprego pelo resto da vida. Se algo está errado em nós mesmos, se não sentimos mais alegria em produzir ou realizar determinada atividade, é porque chegou a hora de mudar. Investir num sonho sempre vale a pena. Matthew Quick abandonou sua estável carreira como professor e resolveu se dedicar a algo que sempre quis fazer: escrever. Com o total apoio da esposa, que o incentivou exaustivamente, abandonou o magistério e voltou para a sala de aula como aluno. Cursou Escrita Criativa e resolveu investir em seu sonho antigo. Com 4 livros publicados, alcançou o sucesso internacional com “O lado bom da vida” (Silver Linings Playbook).

Homem empolgado com paisagem no fundo. Foto: Freepik

Dicas rápidas para praticar o otimismo

 

Ficha Técnica do livro O lado Bom da Vida:

Autor: Matthew Quick
Ano: 2013
Editora: Intrínseca
Páginas: 256

Saiba mais sobre o filme O lado Bom da Vida.

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