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Os motivos errados para se ter um filho

Um filho pode ser uma dádiva na vida de um casal ou pode vir em um momento errado, ou pior ainda, por motivos errados. Uma criança deve ser o fruto de um amor verdadeiro e de uma vontade intensa de gerar um novo ser que se tornará um elo definitivo entre o homem e a mulher. Porém, muitas pessoas costumam “usar” a vontade de ter um filho. Acabam tendo um bebê por motivos diversos que nada tem a ver com amor verdadeiro.

Segurar um casamento com um filho

Isso não é nada incomum. Quem já não soube de algum caso de amigos ou conhecidos que queriam ter um filho para melhorar o casamento e não precisar se separar? E isso não cabe apenas para as mulheres como muitos pensam. Vários homens também usam a ideia de ter um bebê para manter o casamento.

Casal brigado – Foto: Freepik

A questão aqui é que uma criança deve vir em uma família de relacionamento sólido e não é de responsabilidade de um ser que nem nasceu ainda, criar um. Uma criança só fortalece os laços de um casal se eles estiverem bem. A novidade de um novo ser em casa pode prolongar o casamento, mas ele pode estar fadado a não dar certo e depois de algum tempo que a criança deixar de ser novidade, os problemas reiniciarão.

Fazer companhia para o irmão

Crianças brigando – Foto: Freepik

Muitos pais trabalham foram e quando chegam em casa já está na hora do filho dormir. Eles se sentem culpados por não participar da vida da criança e que ela está sempre sozinha. Então o casal pensa em ter um outro filho para fazer companhia ao mais velho. Porém isso pode aumentar os problemas, gerar ciúmes entre os irmãos e não ajudar em nada no emocional das crianças. Além do mais se a diferença de idade for grande, eles raramente farão coisas juntos.

Medo da velhice

Esse motivo é o mais clássico de todos. É quase unânime que os pais pensem nos filhos como futuros cuidadores no momento da velhice. É um sentimento de medo e pavor que assola os pensamentos de muitas pessoas quando ainda estão jovens. Quando eu ficar doente quem vai cuidar de mim?

Filho se divertindo com o pai – Foto: Freepik

Pensar dessa maneira chega a ser até egoísta, já que você não está pensando no seu filho e sim em como sua vida vai ser no futuro sem considerar a dele. Do nascimento de um filho até a vida adulta quando ele poderá cuidar de você há muita coisa para acontecer. Ele pode ir morar em outro país ou mesmo não querer essa função. Ele formará uma nova família e pode ser que eles não aprovem a ideia. Colocar a sua vida nas mãos de outra pessoa, mesmo que seja um filho, pode ser um erro.

A idade está chegando

É comum que as mulheres se preocupem em ter filhos antes dos 30 anos. Essa crença de que a gestação fica mais difícil depois dessa idade vem de longos anos e de algumas pesquisas. Porém, a medicina avançou muito neste aspecto e com toda a tecnologia disponível não é preciso se apressar tanto.

Tomar uma decisão tão importante como a de ter um filho pela pressão do tempo é um grande erro, principalmente se você não tem tempo ou dinheiro para isso.

Dica: Se você está mesmo decidida a ter um bebê, leia nosso artigo especial sobre decoração para quartos de crianças.

Todo os amigos já têm filhos

O casal anda percebendo que é deixado de lado nas reuniões e que os convites pararam de chegar até eles. Logo se percebe o motivo: os pais com filhos formam uma espécie de panelinha e preferem sair com pessoas que tenham os mesmos assuntos e interesses. E o que você vai fazer?

Mulher grávida com seu marido – Foto: Freepik

Ter filhos para fazer parte do grupo? De jeito nenhum! Fazer algo só porque os amigos também fazem é infantil e não deve ser levado em consideração. Procure outros amigos ou ajustem a agenda e o local para que todos saiam juntos.

As pressões para se ter um filho são muitas. Assim que o casal se casa, logo os familiares perguntam quando terão um filho. A decisão deve ser sempre do casal e não dos outros, afinal de contas quem vai cuidar dos filhos são vocês e não os familiares.

Assim, é importante que tanto o homem quanto a mulher queiram a mesma coisa e nenhuma decisão deve ser tomada por pressão do parceiro. Nesse momento, respeitar a vontade do outro é de suma importância.

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