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Teve uma gravidez indesejada? Casar não é a solução

Casal triste com o resultado negativo do teste de gravidez

Casal triste com o resultado negativo do teste de gravidez - Foto: Freepik

Há uma infinidade de casais que não se previnem, seja quanto à doença ou quanto à gravidez. Principalmente os mais jovens, que pensam ser imunes a qualquer acontecimento ruim, transam sem camisinha ou não tomam pílula anticoncepcional para evitar uma gravidez indesejada.

Quando isso acontece, muitas famílias obrigam os futuros pais a se casarem com o argumento de que precisam arcar com as suas responsabilidades.

Pode parecer até uma atitude ultrapassada, mas ainda é muito praticada. Principalmente, por conta da sociedade machista que ainda temos, a mulher quando fica grávida antes do casamento pode ser vista de forma negativa.

Assim, os pais dessa menina ou a própria mulher exige que a família do rapaz tome providências. Porém, o filho pode ser o resultado de uma transa casual e um casamento é improvável ou, se acontece, é possível que não dê certo.

Porque casar não é a solução?

Mulher gravida – Foto: Freepik

Primeiramente, os pensamentos preconceituosos devem ser deixados de lado. Essa ideia de que se o casamento não der certo, basta separar também não boa. Isso porque até ocorrer a separação haverá muitos conflitos entre os pais, a situação entre eles ficará bastante estremecida e a criança não se desenvolverá em um ambiente saudável.

Quando o casal decide se casar há um gasto emocional, psicológico e financeiro. Por exemplo, o dinheiro de uma festa de casamento poderia ser direcionado para o quarto do bebê. Até uma pequena reunião em casa pode ser o custo de um bom berço.

O foco agora deve ser apenas na criança que está para nascer e não no casal. Em vez de passar meses organizando uma festa para os noivos, coloque toda essa energia no pequeno ser que chegará em breve a este mundo.

E no caso de adolescentes?

A situação é ainda mais delicada. Ainda existem mulheres que engravidam de propósito com o intuito de prender o namorado a um casamento. Essa é uma atitude completamente irracional. Há várias outras questões envolvidas como escola, faculdade, emprego, vida social, entre outros. Se ocorre o casamento e o novo par passa a morar sob o mesmo teto dos pais, a situação é ainda pior.

Os jovens e adolescentes têm aquela ilusão de brincar de casinha. Só que os sonhos desmoronam quando precisam enfrentar a realidade.

Os novos pais verão os seus amigos e conhecidos indo a festas, encontros com os amigos e outros eventos sociais. Pelo menos um terá que ficar em casa para cuidar da criança e decidir quem será a bola da vez quase sempre gera brigas por causa da imaturidade do casal.

Primeiro deve-se pensar no filho

Gravida segurando a barriga – Foto: Freepik

Não apenas os futuros pais como os avós devem pensar primordialmente no bebê. Os avós, na verdade, têm responsabilidade em dobro. Eles precisam mostrar aos filhos qual o caminho certo a seguir e quais as consequências de escolhas erradas.

O mais importante é que mesmo sendo uma gravidez indesejada o bebê deve ter todo o amor, carinho e segurança que um lar pode oferecer. Isso pode ser feito sem a necessidade de um casamento por obrigação e será muito mais saudável.

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