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Gravidez depois dos 35 anos

Gravidez depois dos 35 anos

Nós mulheres, já nascemos com todos os nossos óvulos que vamos usar durante a nossa vida, mas infelizmente, eles não duram a vida toda. A partir dos 35 anos, eles começam a envelhecer e uma gestação já não é mais tão simples. Isso, aliado a outras mudanças da idade como queda no metabolismo e baixa no sistema imune já atrapalham o corpo a se preparar para uma gravidez. Infelizmente, a medicina e a tecnologia ainda não avançou muito nesse aspecto.

Mulher gravida segurando urso – Foto: Freepik

Mas, é cada vez mais comum que mulheres acima de 35 anos queiram engravidar. Como nós estamos com todo o gás no mercado de trabalho, a maternidade acaba ficando em segundo plano. Queremos uma estabilidade financeira como primeira meta e só depois constituir família e ter filhos. Se você se encaixa nessa categoria, não precisa se desesperar! É possível amenizar bastante os riscos de uma gestação nessa idade se você começar ter uma vida mais saudável com prática de atividades físicas, alimentação balanceada e ir regularmente ao médico. Veja como é possível reduzir alguns riscos de uma gestação nessas condições.

Hipertensão Arterial

A própria placenta, que já não consegue se desenvolver de maneira correta, libera algumas substâncias que faz os tecidos dos vasos ficarem mais rígidos. Essa situação aumenta a pressão arterial por conta da redução da elasticidade dos vasos. A hipertensão é de 2 a 3 vezes mais frequente em mulheres grávidas, mas os ricos podem ser amenizados se houver uma mudança na alimentação reduzindo o teor de sódio da comida e fazer atividades físicas de maneira regular, mas sempre com acompanhamento profissional.

Confita também nossa matéria sobre os principais sintomas da gravidez.

Diabetes durante a gravidez

Mulheres com idade acima dos 35 anos têm mais chances de desenvolver diabetes gestacional do que as outras. Quando vamos envelhecendo, a resistência à insulina aumenta e assim é necessária uma quantidade muito maior de insulina para metabolizar a mesma quantidade de açúcar que você está acostumada a ingerir. A solução? A mesma do item acima: alimentação adequada e exercícios físicos. O pré-natal é extremamente importante nesse momento, principalmente para monitorar o nível de glicose no sangue.

Confira nossas receitas para quem possui diabetes.

Desenvolvimento reduzido do bebê

Mulher gravida com as mãos na barriga – Foto: Freepik

Não se faz mais bebês como antigamente, pelo simples fato de que, antigamente, a mulher não saía para trabalhar, não se preocupava com as tarefas do emprego e não possuía um nível de estresse tão elevado como o de antes. Todos esses fatores refletem na nutrição e na saúde do feto e isso resulta numa criança com baixo peso e mais propensa a doenças. Soma-se a isso a péssima alimentação que todos temos hoje, comendo muitos alimentos congelados e enlatados. O médico deve ir acompanhando o crescimento do bebê até o seu nascimento e para qualquer indício de anormalidade, o mais recomendado é ficar em repouso.

Modificações genéticas

Infelizmente, uma gestação nessa idade acarreta um número maior de chances do filho nascer alguma doença genética como a Síndrome de Down, de Turner, Distrofia Muscular de Duchenne, entre outras. Como os óvulos já estão um pouco envelhecidos, pode haver uma falha durante a divisão celular e acarretar em um número maior ou menor de cromossomos, o que leva às doenças genéticas. Ter um filho ao modo natural pode acarretar em todas essas doenças, depois dos 35 anos, então há duas opções: congelar os óvulos enquanto ainda houver tempo ou fazer uma fertilização in vitro, onde é possível identificar se há alguma alteração no DNA.

Placenta prévia

Gravida com sapatinhos na barriga – Foto: Freepik

Isso acontece quando a placenta está localizada no colo do útero e não no fundo deste, onde é o seu lugar normal. Essa disfunção pode causar muitos sangramentos e impedir o parto normal. Não há muito o que fazer sobre esse fato, mas se você ainda é jovem e pretende ter filhos depois dos 35 anos evite ter partos cesarianos, isso aumenta as chances de sofrer com a placenta prévia. Também é possível detectar a anomalia entre o 3º e o 4º mês de gestação, a partir daí é preciso evitar relações sexuais ou exercícios de alto impacto.

Parto antes do tempo

O parto prematuro não é exclusividade das mais velhas, mas costuma acontecer com mais frequência. O ambiente no qual o bebê está não mais tão adequado quanto alguns anos atrás e o corpo, sabiamente, acelera o nascimento para não haver maiores complicações. Quer evitar isso? Em 95% dos casos é possível evitar o parto prematuro apenas seguindo o pré-natal ao pé da letra e seguir todas as recomendações médicas.

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