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Guarda compartilhada: Como funciona e quais as regras

Guarda compartilhada

A guarda compartilhada tem ficado cada vez mais em evidência no país. Antigamente as mães costumavam ficar com os filhos enquanto os pais davam uma pequena ajuda financeira ou desapareciam. O que infelizmente ainda acontece bastante.

Mas as coisas estão mudando e cada vez mais os dois pais estão participando do desenvolvimento do filho mesmo estando separados. Nesse artigo você aprende sobre a guarda compartilhada, e como agir para que a criança cresça e se desenvolva de forma saudável com os cuidados dos dois pais.

Decisões

Com a guarda compartilhada as decisões são tomadas em conjunto. Não é um dos pais que decide tudo, pelo contrário, eles precisam conversar e resolver tudo a respeito da criança, sua saúde, desenvolvimento e todos os outros assuntos.

Decisões como viagens, a escola que a ela vai estudar, cursos, vacinas e consultas. Tudo deve ser resolvido em conjunto. Até mesmo questões rotineiras como cuidados menores e atividades escolares.

Mas as decisões, segundo a lei, devem levar em conta o bem-estar da criança. Tudo deve ser decidido da melhor forma para a criança. Se um dos pais estiver insistindo em decisões que não sejam boas para o filho o outro pode intervir e pedir ajuda junto à justiça.

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Pensão alimentícia

A guarda compartilhada, no entanto, não é o fim da pensão alimentícia, como muitos imaginam. Mas também não significa que cada um deve arcar com 50% das despesas. Nesse caso a justiça vai avaliar o trabalho, rendimentos e estilo de vida de cada um dos pais.

Assim será determinado a participação financeira de cada na vida da criança. Visando o bem-estar do pequeno e os melhores cuidados e estrutura para ele. Vale ressaltar que se um dos pais não quiser a guarda compartilhada ou pedir mais do que necessário de pensão alimentícia, isso não será aceito pela justiça.

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Onde a criança vai morar

Outra confusão que muita gente passa é que guarda compartilhada significa que a criança vai passar meio período de tempo com cada pai. Dividindo assim igualitariamente o tempo dela entre os pais. Mas a criança não é como um brinquedo que cada um fica por um tempo.

Ela precisa se sentir bem, tranquila e segura. Por isso mesmo com a guarda compartilhada ela pode sim morar com apenas um dos pais. Porém o outro terá o direito de fazer visitas regulares ao filho e sempre vê-lo.

Fins de semana na casa do outro, visitas regulares, férias. Todo esse tempo com a criança será dividido de acordo com a escolha dos pais. Que devem conversar e entrar em um acordo. Tudo de acordo com o melhor para a criança, pois o mais importante não é agradar aos pais, mas o bem-estar do filho.

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Diálogo entre os pais

O mais importante é que os filhos estejam bem, felizes, se desenvolvendo corretamente, em questões de educação e também saúde. Por isso por mais que a relação dos pais não tenha dado certo, é importante priorizar o filho.

Tentar sempre manter um bom relacionamento e principalmente manter o diálogo saudável. O diálogo e o respeito devem estar sempre presentes, principalmente na presença dos filhos. Já se sabe como o divórcio dos pais afeta muito as crianças psicologicamente. Trazendo consequências para o seu desenvolvimento.

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Por isso quanto mais empenhados em cuidar do filho com muito amor e dedicação. Respeitando um ao outro e deixando as diferenças de lado, melhor. Se o outro dificultar o processo, for agressivo, ou insistir em situações que não sejam boas para a criança, você pode sim contatar a justiça e pedir uma mediação dos conflitos.

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