Ícone do site Nada Frágil

Aliviando a Ansiedade

Será que a entrevista de emprego vai dar certo? Quantos quilos preciso perder? Vou conseguir fazer tudo a tempo? Serei despedida? Veja como aliviar a ansiedade!

As perguntas acima, são apenas algumas perguntas que várias pessoas costumam se fazer no seu dia a dia e essa mania de saber imediatamente tudo o que vai acontecer no futuro é bem característico da ansiedade.

As mulheres são as que mais sofrem com esse transtorno. Pois com tantas coisas para dar conta, elas começam a ter pressa em tudo o que fazem e querem resultados imediatos.

Mulher preocupada – Foto: Freepik

O que é o transtorno de ansiedade?

Quem pensa que os sinais da doença se manifestam apenas no psicológico, engana-se. Fora os sintomas mais comuns como inquietação e palpitações no peito, é possível sofrer de distúrbios gastrointestinais como por exemplo náuseas, vômitos e diarreias, sofrer tensão muscular e até problemas respiratórios.

A ansiedade pode ser desencadeada através de 3 mecanismos: o neuroendócrino que está relacionado a liberação de substâncias como a adrenalina, noradrenalina, glucagom, cortisol e ao hormônio antidiurético, o visceral que ativa o sistema nervoso autônomo relaxando ou excitando o indivíduo e o mecanismo de consciência.

Mulher em pânico roendo as unhas – Foto: Freepík

Nem todo mundo que é ansioso possui o transtorno de ansiedade que é uma doença psiquiátrica.

A ansiedade é um sentimento normal a todos e muito necessária como nos momentos de possíveis acidentes ou desastres ativando o mecanismo de fuga e luta. Mas em certas situações, essa sensação ultrapassa todos os limites e começa a interferir de maneira negativa na vida da pessoa e de quem está ao seu redor.

Existem vários tipos de transtorno de ansiedade como a síndrome do pânico, fobias como a social, TOC, transtorno de estresse pós-traumático e o de ansiedade generalizada.

Soluções – Como controlar?

A ciência não se cansa de avançar dentro da psiquiatria e quando se fala em ansiedade, é imperativo um tratamento o quanto antes. Estima-se que, pelo menos, 10% da população sofra com esse problema.

Normalmente, a pessoa já possui uma pré-disposição para desencadear a doença e um gatilho como uma crise financeira, um problema familiar ou amoroso ou até mesmo um incidente mais grave como um acidente ou um sequestro, podem ser suficientes.

Mulher segurando vidro de remédios – Foto: Freepik

O que os cientistas descobriram é que temos um grupo de neurônios específicos para enviar e guardar lembranças de momentos de medo vividos por nós. Mas quanto mais dessas memórias são armazenadas, maior a chance do gatilho ser ativado.

Então, eles estão tentando produzir um medicamento que reduza o tempo de arquivamento dessas lembranças. Assim, será possível diminuir a quantidade de crises que um portador do transtorno pode ter ao longo da vida.

Existem outros fatores mais imediatos e ao alcance que podem ajudar quem sofre da doença. Pesquisas em animais constataram que a queima do incenso deixaram os bichos mais calmos, mas ainda não se descobriu como isso acontece a nível fisiológico.

Outro fato interessante e comprovado é que mulheres que possuem algum tipo de religião são 3 vezes menos propensas a entrar em crises de ansiedade. Isso pode ter a ver com o mecanismo do sentimento de fé, ainda obscuro para a ciência.

Separei mais esses conteúdos para você:

Sair da versão mobile