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Amor patológico: características, causas e tratamento

O amor é um dos sentimentos mais sublimes que o ser humano consegue ter. Quando amamos alguém de forma sincera e livre, apenas queremos que o outro seja feliz. Porém, até mesmo o amor não deve ser sentido de maneira exagerada. Quando certos limites são ultrapassados, ele pode se tornar uma doença.

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Você pode virar uma dependente o amor e a sua droga é o ser amado. Não consegue fazer mais nada porque vive em função dele. Se telefona para ele e não é atendida ao primeiro toque já imagina que ele esteja com outra mulher. Você não suporta a ideia de ser trocada ou rejeitada e faz tudo para agradá-lo a ponto de sufocar o parceiro.

Foto: Freepik

Quando o amor se torna um vício

O nome desse estado é chamado de Limerência. Esse nome foi criado por uma psicóloga em 1979 e se caracteriza quando um dos parceiros sofre de um obsessão e dependência pelo outro. Ele passa 95% do seu tempo com a mente voltada para o outro, pensando nele em boa parte do dia. Outro termo também usado aqui no Brasil para denominar esse estado de pensamentos obsessivos é o “Amor Patológico”.

Características do Amor patológico

Um dos principais sintomas dessa doença é o medo intenso de perder o par amoroso. A pessoa tem sérias dificuldades em suportar a distância do ser amado, não só física como também emocional. O indivíduo perde total controle sobre os seus pensamentos e sentimentos.

Foto: Freepik

Paixão, depois amor

Quem já tem um certo tempo de relacionamento sabe que, no início, o sentimento é fulminante. A paixão dura cerca de 6 meses a 2 anos e, durante esse período, é normal que a pessoa tenha algumas alterações cerebrais leves como, por exemplo, não conseguir ter foco total no que faz, não sente fome e outras características.

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Depois dessa fase turbulenta, a mente se acalma e aí vem o amor. Porém, quando o sentimento é patológico, a mente não se aquieta e o sentimento é o mesmo do início do relacionamento.

Foto: Freepik

Quem é mais afetado?

Não existe um tipo certo de pessoa para sofrer com o amor patológico. Tanto homens quanto mulheres podem ter a doença. A diferença é que as mulheres costumam ser mais abertas e admitir os sentimentos, falar deles. Dessa forma fica mais fácil de encontrar ajuda e fazer o tratamento. Algumas doenças pré-existentes podem deixar o indivíduo mais vulnerável ao aparecimento da patologia:

Foto: Freepik

O que fazer?

Se você sofre com alguns desses comportamentos, precisa procurar ajuda profissional. O mais indicado é pesquisar profissionais especializados no assunto. Um psiquiatra ajuda bastante com a ação dos medicamentos como os antidepressivos e os estabilizadores de humor. Você também deve contratar os serviços de um psicólogo. A terapia cognitivo comportamental é a mais utilizada nesses casos.

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Mulheres que Amam Demais

Existem alguns grupos de autoajuda como o MADA no Rio de Janeiro. Nele, há tratamento psicológico e as mulheres podem ver a história de outras mulheres com atitudes e comportamentos muito parecidos com os seus. Conviver com outras pessoas que se encontram na mesma situação pode ajudar muito a se recuperar.

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