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Doenças mais Comuns do Verão – Saiba como se prevenir

Doenças mais Comuns do Verão

Mulher cansada e adoecida. Foto: Freepik

O sol e o calor do verão costumam vir acompanhados de algumas doenças que se aproveitam das características da estação para se alastrar. Muitas delas são fáceis de se evitar tomando cuidados básicos como evitar a exposição solar por muitas horas, se hidratar e manter a higiene pessoal. Mesmo tomando esses cuidados, é possível pegar alguma doença de verão. Conheça quais são e aprenda a se prevenir.

A pele é o maior órgão do corpo humano e um dos que mais sofre com doenças na estação mais quente do ano. Seja com o aumento do suor ou com os mergulhos em praias e piscinas, a nossa pele fica úmida por mais tempo no verão. Esse excesso de umidade favorece o aparecimento das doenças de pele, que são causadas geralmente por fungos ou bactérias.

Na consulta médica. Foto: Freepik

– Brotoejas: as bolinhas de água vermelhas acompanhadas de coceira são erupções que aparecem, principalmente, em crianças nas regiões das dobras de pele, como o pescoço. Elas estão relacionadas à secreção das glândulas sudoríparas e aparecem por causa do excesso de calor e transpiração. Para se prevenir, evite sol e ambientes muito quentes e não dê banhos com água muito quente nas crianças. Para acalmar a irritação misture maisena no banho dos pequenos ou passe pasta d’água nas feridas.

– Acne: durante o verão a oleosidade da pele aumenta o que favorece o surgimento de acne. Além disso, a exposição ao sol, em um primeiro momento, pode até melhorar o problema, porém, após alguns dias, há um aumento da produção sebácea o que piora a acne. Por isso, para quem sofre com esse problema o melhor mesmo é evitar se expor demais ao sol.

– Candidíase: essa doença aparece mais no verão, pois as pessoas costumam ir a praias e piscinas e não tiram o maiô, biquíni ou sunga molhados depois que voltam para casa. Isso facilita a proliferação de fungos, como o causador dessa doença, que se caracteriza pela formação de pequenos pontos vermelhos e coceira nos genitais e em mucosas, como o canto da boca.

– Pano branco: essa micose é muito comum em climas tropicais. O causador é um fungo que existe normalmente no meio ambiente, mas que só causa problemas de saúde se tiver condições adequadas para isso: baixa imunidade e ambiente quente e úmido. Os sintomas são manchas brancas na pele, mas em alguns casos as manchas podem ser castanhas ou avermelhadas.

– Frieira (pé-de-atleta): essa micose aparece entre os dedos e causa vermelhidão na pele dos pés. Ela é altamente contagiosa, mas geralmente as pessoas costumam contrair tal fungo por meio do próprio ambiente. Por isso é importante não andar descalço em vestiário de piscina, tocar em animais desconhecidos e usar calçados de outras pessoas. Além disso, tente sempre deixar o ambiente arejado, ande descalço dentro de casa e use sandálias abertas sempre que possível, use roupas de algodão que facilitam a transpiração e enxugue bem todas as “dobras” do corpo.

– Verminose: outra doença de pele que pode ser contraída nas praias é a larva migrans que é transmitida por larvas de parasitas presentes em fezes de cachorro. O parasita entra pela pele, principalmente pelos pés, e causa inflamação.

– Câncer de pele: uma das principais causas do câncer de pele é a exposição excessiva ao sol. As pessoas mais afetadas por essa doença são aquelas com a pele muito clara e sensível. Para se prevenir basta não tomar sol nos horários em que ele está mais forte, das 10h às 16h. Além disso, é importante passar sempre filtro solar, até mesmo no dia a dia, e evitar cigarro e exposição a substâncias químicas como arsênio e alcatrão. Os sinais mais comuns de que alguma coisa está errada são: mudanças na pele, como uma ferida que não sara ou uma pequena lesão endurecida, brilhante ou avermelhada e pintas, sinais e verrugas que crescem ou mudam de cor.

Mulher sentada na praia. Foto: Freepik

Desidratação

O risco de ter uma desidratação é maior no verão, pois nessa estação do ano transpiramos mais e existem mais chances de se comer uma comida estragada por má conservação. A desidratação se caracteriza pela perda de líquidos e sais minerais do corpo.

Quando o organismo está funcionando normalmente perde-se em média 2,5 litros de água por dia, seja pela urina e fezes, seja pelo suor ou pela respiração. Essa perda pode se tornar excessiva por vários motivos. O simples aumento da transpiração ou uma intoxicação alimentar podem ser fatores determinantes na hora de se ficar doente.

Uma pessoa desidratada fica com sede, com a boca e mucosas secas, olhos ressecados e fica muito tempo sem urinar. Existem algumas coisas que você pode fazer para prevenir a desidratação, como usar roupas leves, ingerir constante mente líquidos, não comer alimentos que tenham ficado muito tempo fora da geladeira, por exemplo, e sempre preferir ficar em lugares arejados e frescos.

Insolação

A insolação acontece quando uma pessoa fica tempo demais exposta ao sol. Seus sintomas são intensa falta de ar, dor de cabeça, náuseas, tontura, temperatura do corpo elevada, pele quente, avermelhada e seca, extremidades arroxeadas e até mesmo inconsciência.

Além disso, com ela também vem a desidratação e queimaduras que podem ser apenas pele vermelha até bolhas na pele. Para evitar que isso aconteça com você, evite tomar sol nos horários em que ele está mais forte e sempre use filtro solar.

Intoxicação alimentar

Quando as pessoas estão na praia ou no clube e ficam com fome, muitas não pensam duas vezes antes de comprar um sanduíche natural, ou aqueles camarões em espetinho que são vendidos pelos ambulantes. O que elas não sabem é que isso é muito perigoso, principalmente no verão quando a temperatura está alta e é mais fácil as comidas estragarem.

Por isso é importante sempre se alimentar em um lugar que você tenha certeza que a comida foi preparada com higiene e que foi bem armazenada, pois um alimento contaminado pela Salmonela, por exemplo, que é um microorganismo que atinge as carnes, pode causar até mesmo desidratação grave.

Apesar disso, em geral os sintomas da intoxicação alimentar duram poucos dias. Nos casos menos graves, um dia de repouso e a ingestão de uma grande quantidade de água ou de sucos, são suficientes para compensar a perda de líquidos provocada pela diarréia ou pelos vômitos.

Conjuntivite

A vermelidão e coceira nos olhos é uma das mais comuns doenças do verão. A conjuntivite bacteriana é a inflamação daquela pele transparente que recobre os olhos, chamada de conjuntiva. É muito fácil pegar essa doença em praias impróprias para banho e piscinas que não estejam devidamente tratadas. Para evitar a contaminação é importante, além de não tomar banho em lugares indevidos, evitar usar toalhas de outras pessoas e entrar em contato com quem estiver com a doença, pois ela é de fácil transmissão.

Otite externa

Por ser quente, úmido e escuro, o canal auditivo se inflama com facilidade e infecções causadas por fungos e bactérias, como a otite, acontecem. A otite externa ocorre principalmente em pessoas que frequentam praias e piscinas regularmente.

Onicomicose

A doença que afeta as unhas mais frequente durante o verão é a onicomicose. Doença provocada por fungos e também pelas leveduras. Ela começa na ponta da unha, deixando-a amarela, espessa e com uma aparência feia. Além disso, ela dói bastante e incomoda.

 

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