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Os riscos dos tranquilizantes

Os riscos dos tranquilizantes

Estudos comprovam: as mulheres são as que mais consomem tranquilizantes de maneira indiscriminada. Vários são os motivos que podem levar as pessoas a tomar esse tipo de medicamento, como a ansiedade, o medo, a depressão, não apenas de forma isolada, mas também em conjunto. É normal que tenhamos esse tipo de emoção, elas são essenciais para a nossa sobrevivência, mas quando elas começam a interferir na nossa vida de maneira danosa é porque alguma coisa precisa ser resolvida e nessa hora é preciso buscar a ajuda de um profissional.

Mão segurando comprimidos – Foto: Freepik

Ingerir esse tipo de medicamento sem a prescrição médica é uma atitude completamente inútil e até mesmo perigosa. Esses remédios são famosos por causar dependência e prejudicar o sistema congnitivo, como por exemplo, afetando a memória. Se indicados da maneira correta conseguem suavizar os sintomas e assim, o paciente consegue encarar situações com mais realismo e pensamentos positivos, de maneira que, os problemas são resolvidos de forma mais rápida e eficaz. O médico especialista, que é o psiquiatra, vai dizer quanto, quando (quando começar e quando parar), como, para que e qual a medicação mais adequada para cada caso em específico.

Como identificar

Muitas vezes, nem os olhos mais treinados e os ouvidos mais atentos conseguem identificar com precisão qual a patologia que está instalada no paciente e se há realmente alguma. O que mais chama a atenção de um psiquiatra para identificar se há ou não alguma doença e a desproporção de sentimentos frente a algum evento. Reações exageradas ou que permanecem por muito tempo, podem ser indicativos de que é preciso iniciar um tratamento com um médico responsável e competente. É difícil de identificar essas reações, pois os seres humanos são muito complexos em seus sentimentos. Situações como viajar de avião, ver sangue, estar em ambiente hospitalar, estar no meio de multidões ou em algum lugar fechado, pode desencadear as mais diversas reações em pessoas diferentes frente a um mesmo acontecimento.

Comprimidos e relógio -Foto: Freepik

Por exemplo, a sensação de angústia (quando está muito forte) impede que a pessoa enfrente a situação com clareza, tomando decisões sensatas. Já os ansiosos, são em sua maioria, pessimistas e conseguem facilmente ver uma tempestade num copo de água. Os medicamentos ajudam a suavizar essas emoções fazendo com que o indivíduo consiga, gradativamente, tomar decisões mais claras e mais maduras das quais não irá se arrepender mais tarde. O ideal é associar a psicoterapia aos medicamentos para trabalhar o emocional e manter o equilíbrio depois que o tratamento medicamentoso for encerrado.

Tranquilizantes viciam

Não é um mito, os tranquilizantes realmente possuem o poder de causar dependência, mas isso acontece em pessoas que já possuem uma predisposição para ser dependente não apenas destes medicamentos, mas de qualquer outra droga. Ainda há a questão da tolerância que acontece quando é preciso aumentar a dose gradualmente para que ela continue fazendo o mesmo efeito de antes. Mas isso não é tão comum quanto se imagina.

Insônia

Mulher com insônia – Foto: Freepik

Além de controlar as emoções exageradas e desproporcionais, esses remédios também ajudam a controlar o sono e são muito benéficos para pessoas que sofrem de insônia. Além de estabelecer horários, a qualidade do sono é muito melhor.

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