Um órgão que controla produtos de higiene, dentre outros, nos Estados Unidos, baniu recentemente os sabonetes antibacterianos no país. A Food and Drug Administration (FDA) considera que esses produtos estão ajudando a criar bactérias mais resistentes, além de não terem ação efetiva melhor que os produtos comuns.
O banimento está aplicado a 19 substâncias presentes nos sabonetes desse tipo, entre eles o triclosan e o triclocarban. Os fabricantes dos sabonetes antibacterianos têm 12 meses para retirar essas substâncias dos produtos naquele país.
Estudos mostraram que os sabonetes especiais não garantem a remoção completa das bactérias como prometido e não são mais eficientes que um sabonete comum. Em média, uma pessoa deve lavar as mãos por 20 segundos com o produto, mas alguns testes mostraram que o triclosan demora até 9 horas para matar bactérias comumente encontradas nas mãos humanas.
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Apesar dessa demora, o triclosan continua agindo após escoar pelo encanamento das residências, escolas e demais construções onde pode ser usado. Em contato com a rede a água e esgoto, ele acaba influenciando a seleção natural das bactérias: mata as menos resistentes e deixa as mais resistentes vivas – elas se reproduzem e geram micro-organismos cada vez mais fortes.
Lavar a mão com sabão comum, de forma adequada e pelo tempo adequado, é o melhor a fazer. Em matéria sobre o assunto, o site da revista Veja informou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disse estar acompanhando as ações americanas e que vai estudar a necessidade de modificar a regulamentação dessas substâncias no Brasil, onde existem 215 produtos classificados como sabonetes antissépticos com triclosan e 110 com triclocarban.
Com as descobertas científicas recentes, muitos hábitos de higiene das pessoas têm mudado. Deixe seu comentário abaixo sobre o assunto!