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Você é uma mãe super protetora?

Impor limites e cuidar da segurança é normal e aceitável. A própria sociedade e o papel de mãe exigem de você uma postura que protege e cuida. Ainda mais se você é a mãe e quer o melhor para se filho, certo? Mas será que você é uma mãe superprotetora?

Entretanto, o excesso de cuidados e o exagero na hora de proteger a criança podem ser extremamente prejudicial para ambos os lados. Tanto você quanto seu filho precisam respeitar o espaço um do outro. Proteger demais acaba podando momentos de aprendizagem e crescimento; refletindo inclusive na vida adulta.

A percepção da proteção exagerada

Mãe e filha deitadas. Foto: Freepik

Muitas mulheres não percebem que estão indo além do ideal na hora de proteger seus pequenos. Elas fazem o que acham que está certo na hora de cuidar e educar, mas não conseguem perceber até que ponto suas atitudes estão sendo nocivas.

As mulheres mais propensas a desenvolverem atitudes superprotetoras são as que tiveram um relacionamento difícil com a própria mãe, na infância (e querem evitar qualquer lembrança ruim para seus filhos, agora que são elas as mães) ou as que possuem relações complicadas com o parceiro, com a família ou ainda consigo mesmas, cobrando-se demais e exigindo perfeccionismo em todos os níveis de sua vida.

Leia também nosso artigo sobre coisas que as mães nunca devem fazer com seus filhos.

Sempre por perto, mas sem interferir demais

Se notar que está “cercando” demais seu filho ou evitando que ele descubra novas experiências, comece a rever algumas atitudes do dia a dia.

Algumas dicas básicas e muito simples podem ser uma ajuda na hora de começar a praticar o “desapego”. Mas atenção: ninguém está pedindo que você deixe de cuidar com dedicação de seu filho, pelo contrário, você estará cuidando e ao mesmo tempo, ajudando-o a crescer.

Se perceber que seu filho está tentando algo novo sozinho como comer com talheres, beber em copos maiores ou amarrar os sapatos, não o interrompa para fazer as coisas por ele.

Você pode até observar ou ficar por perto, mas deixe que ele conclua a tarefa sozinho. Quando você faz tudo pela criança ela acaba se condicionando à sua presença, tendo “preguiça” de tentar e não descobrindo por si mesma as suas capacidades.

Bebê comendo com uma colher – Foto: Freepik

Mãe superprotetora: desenvolvimento dos filhos

Bebês aprendendo a caminhar estão sujeito a quedas. Ande ao lado dele, ou atrás, mas nunca interrompa suas tentativas de se levantar e andar sozinho.

A mesma regra vale para playgrounds e parques de diversões: você pode ficar sempre por perto, mas é necessário deixar que seu filho “corra alguns riscos” e também interaja com outras crianças.

Recomendamos a leitura de: Vaidade infantil, até onde é saudável?

Quando seu filho fizer algo errado, diga “não” sem culpa e sem receio de que ele fique frustrado ou chateado. Ensine a ele o que é correto fazer e também aja com firmeza. Você é a mãe dele e não pode privá-lo de ouvir negativas e correções. Isso faz parte da vida.

Crianças que ouvem “sim” o tempo todo crescem sem entender negativas, correm o risco de ficarem mimadas e frustradas quando não forem aceitas ou tiverem de passar por situações complexas.

Mãe com bebê no colo enquanto cozinha. Foto: Freepik

Mãe superprotetora: o que fazer?

Crianças e adolescentes também precisam de espaço. Se eles já possuem celulares e regras em casa não há motivos para não dar um voto de confiança uma vez ou outra e deixá-los sair com amigos.

Combine um horário para que seu filho chegue em casa ou a hora de ir buscá-lo e respeite isso. E nada de ficar telefonando o tempo inteiro. Se ele estiver cumprindo sua parte obedecendo os limites impostos por você, fique tranquila.

Preocupação excessiva pode deixá-la ainda mais estressada e isso refletirá no comportamento de seu filho, o que pode ocasionar, inclusive, o efeito contrário ao que você espera.

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