O uso de repelente tornou-se quase obrigatório não apenas para aqueles que praticam atividades em parques, jardins, lagos e rios, mas para todos que queiram evitar algumas doenças bastante sérias, como a dengue, chikungunya e zika. Transmitidas todas pelo mesmo mosquito, o Aedes Egypti, essas doenças são propagadas em todos os ambientes, devido à facilidade de reprodução do inseto.
Foto: FreepikA zika em especial aterroriza as mulheres devido à comprovada conexão entre essa doença e casos de microcefalia em recém-nascidos, fato que ocupa os noticiários nacionais e internacionais.
Mas os repelentes são seguros para mulheres grávidas? Quais são mais indicados e como aumentar a eficácia deles? Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não há “qualquer impedimento para a utilização destes produtos por mulheres grávidas, desde que estejam devidamente registrados na Anvisa e que sejam seguidas as instruções de uso descritas no rótulo”.
Aproveite e confira também nosso artigo sobre os exames que as gestantes devem fazer.
É importante conferir no rótulo o registro da Anvisa e também o componente principal do produto: n,n-Dietil-meta-toluamida (DEET), Hydroxyethyl isobutyl piperidine carboxylate (Icaridin ou Picaridin) e Ethyl butylacetylaminopropionate (EBAAP ou IR 3535), e óleos essenciais, como Citronela.
Restrições para o uso de repelentes:
- Crianças menores de dois anos
- Entre dois e 12 anos, a concentração dever ser no máximo 10% e a aplicação não deve passar de 3x por dia.
- Concentrações superiores a 10% apenas para maiores de 12 anos.
Os ativos disponíveis no Brasil são os mesmos regularizados nos Estados Unidos, onde os repelentes são muito recomendados para gestantes.
Repelentes ambientais e inseticidas
Foto: FreepikNovamente, o rótulo desses produtos deve conter registro da Anvisa e instruções de uso e os locais onde são aplicados podem ser frequentados por gestantes, mas como são destinados a superfícies e ambientes, não são apresentados estudos com aplicação direta em pessoas. A superexposição ao produto pode não ser segura. São eles:
- Inseticidas: matam mosquitos adultos; em spray e aerossol.
- Repelentes: Afastam os mosquitos; em forma de espirais, líquidos e pastilhas utilizadas, por exemplo, em aparelhos elétricos. Podem ser tóxicos em locais sem ventilação.
- Os chamados “naturais”: à base de citronela, andiroba e óleo de cravo, entre outros, não possuem comprovação de eficácia nem a aprovação pela Anvisa até o momento.
Medicamentos: A Tiamina ou Vitamina B não apresenta eficácia comprovada como repelente e esta indicação de uso não é aprovada pela Anvisa.
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