Difícil conhecer alguém que não tenha nenhuma pintinha espalhada pelo corpo: rosto, colo, braço… as manchinhas são comuns e em sua esmagadora maioria não apresentam risco nenhum para sua saúde.
No entanto, é bom ficar de olho. Existem alguns sinais que indicam que a pinta pode ser sintoma de uma doença mais grave de pele. Mas como saber a hora certa de consultar um dermatologista?
As pintas saudáveis nascem conosco ou podem ser adquiridas ao longo da vida; portanto é comum que você perceba que algumas apareçam sem que você tenha notado antes. Isso acontece por predisposição genética ou ainda por exposição ao sol. Elas são benignas e não representam risco a sua saúde.
A média de pintas por pessoa é de 20 a 30, mas também é normal que apresente-se mais do que isso em determinadas pessoas. Entretanto, todas elas podem ser um sinal de alerta, dependendo da maneira como se apresentam.
Quando é preciso preocupar-se
Se a pinta começa a coçar, sangrar ou mudar de cor, é necessário investigar o porque. Além disso, se ela crescer de uma maneira desordenada também é preciso procurar ajuda médica.
Auto exame
Diante de um espelho observe características nas pintas de seu corpo:
- Assimetria e bordas: ao observar a pinta, perceba se ela é “redonda”. Se ela não for “certinha” e tiver as bordas recortadas, isto é um sinal de alerta.
- Cor e diâmetro: se a pinta tiver duas cores (preto e marrom por exemplo) ou for maior que a ponta de um lápis, procure um médico.
Ao contrário do que muita gente pensa, as pintas mais altas são geralmente benignas e as que são “lisas” são as mais preocupantes.
Para observar pintas atrás do pescoço, nuca, axilas e plantas do pé, utilize também um espelho pequeno de mão.
Repita o auto exame a cada três meses. Além disso, se houver casos de câncer de pele na família, é necessário procurar acompanhamento dermatológico ao primeiro sinal de que determinada pinta está mudando ou apresentando características diferentes.
Melanoma
O melanoma representa a minoria dos cânceres de pele, e portanto é o tipo mais grave, que apresenta maior possibilidade de metástase. Isso acontece principalmente devido ao seu diagnóstico tardio. Se descoberto em seu estágio inicial, possui 100% de chance de cura.
Sua predominância está nos adultos de pele branca, e os homens correm mais risco do que as mulheres por seu costume de andar mais sem camisa ou não utilizarem o protetor solar. Nas mulheres é mais comum que apareça nas pernas, que é uma região que fica mais exposta.
Ele também pode surgir a partir de pintas que já existiam na pele e que começaram a crescer, por isso a importância de acompanhar de perto esse tipo de mudança.
A dica é sempre usar protetor solar sempre que for se expor fora de caso, mesmo em dias nublados. Em dias muito quentes e de sol forte, procure também utilizar óculos escuros, chapéus e protetor labial. Com proteção adequada, o risco do câncer de pele se desenvolver é reduzido significativamente.