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O que é a Diabetes?
Diabetes é o aumento da glicose no sangue causado pela deficiência de produção ou de ação da insulina. É uma das cinco doenças que mais matam no mundo e, apesar de não ter cura, há diversos tratamentos capazes de melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Para saber se você tem algum tipo de diabetes, procure um médico da sua confiança ou um posto de saúde próximo da sua casa e peça o exame de glicose no sangue. É preciso conhecer a doença para saber qual a alimentação adequada para os pacientes com diabetes.
Tipos de Diabetes
De forma geral, os médicos classificam três tipos de diabetes: tipo 1, tipo 2 e diabetes gestacional. A maioria dos pacientes diagnosticados com diabetes tem o tipo 2 da doença. Ela tem poucos sintomas e pode passar anos sem ser notada. Isso atrapalha o tratamento e pode gerar complicações. Por isso, é tão importante fazer exames rotineiros para identificar o nível de açúcar no sangue. Fique atento se você tem:
- histórico familiar de diabetes;
- mais de 45 anos;
- sobrepeso ou obesidade;
- pressão alta e colesterol acima do indicado pelos médicos;
- ou, no caso das mulheres, se já teve filhos que nasceram com mais de 4 kg.

Conheça os três tipos da doença:
Diabetes Tipo 1:
- a produção da insulina nesse tipo de diabetes não é suficiente porque as células do pâncreas sofrem uma destruição autoimune. De acordo com os médicos, os pacientes com diabetes tipo 1 precisam de injeções diárias de insulina para normalizar a glicose no sangue. Se esse tratamento não for seguido, o paciente corre o risco de morrer. Esse tipo é mais comum em crianças, adolescentes ou em jovens adultos;
Diabetes Tipo 2:
- Tipo 2: é a forma mais comum da doença e corresponde a 90% dos casos de diabetes. Os pacientes são, geralmente, pessoas obesas com mais de 40 anos, mas esse perfil tem se modificado nos últimos anos por causa dos maus hábitos alimentares, sedentarismo e estresse. No tipo 2, a insulina é prejudicada pela obesidade e, como a doença tem poucos sintomas, podem ococrrer complicações no coração e no cérebro;
Diabete Gestacional
- Gestacional: como o nome já diz, é um tipo de diabestes que ocorre durante a gravidez. Normalmente, o nível de glicose no sangue se reduz após o parto. Mas as mulheres que apresentam esse tipo de diabates na gestação e seus filhos têm risco maior de desenvolver o tipo 2 com o passar do tempo.
Sintomas da Diabete
Como já foi dito, muitos pacientes que têm diabetes não sabem disso porque a doença é pouco sintomática ou os sintomas são ignorados ou pensados como uma situação pontual e pouco importante. Preste atenção se você ou alguém próximo está urinando em excesso, principalmente se acorda várias vezes à noite para urinar, se sente muito mais sede do que o normal, se apresentou aumento de apetite, cansaço ou vista turva e embaraçada. A perda de peso no caso de pessoas obesas que continuam se alimentando de forma excessiva também é um sintoma de diabetes, assim como as infecções frequentes, principalmente na pele.
A diferença entre os tipos 1 e 2, em relação aos sintomas, é que no primeiro tipo eles se apresentam de forma rápida, especialmente o aumento da urina, da sede e o emagrecimento. Já no tipo 2, os sintomas aparecem de forma gradativa. Sem o diagnóstico e o tratamento, os pacientes com o tipo 1 podem até entrar em coma.

Alimentação para os Diabéticos
Há muitos mitos envolvendo a alimentação dos pacientes com diabetes, com a exclusão de diversos produtos como frutas e carboidratos. Não é bem assim, como tudo na vida, a alimentação dos diabéticos precisa de equilíbrio. Antes de mais nada, os pacientes devem entender que a alimentação precisa ser o mais saudável possível e é importante seguir as orientações médicas para não prejudicar o tratamento. A rotina alimentar precisa se adequar ao gosto, ao estilo de vida e ao orçamento do paciente. Assim é mais fácil seguir as indicações.
As palavras-chave para a alimentação dos diabéticos são: variedade, proporcionalidade e moderação. Com a variedade, os nutricionistas indicam que o paciente consuma todos os grupos alimentares. A proporcionalidade serve para lembrar que os alimentos devem ser consumidos na quantidade recomendada. E a moderação ser, principalmente, para o paciente moderar a quantidade de alimentos ricos em gorduras, açúcares e carboidratos.
- Evite frituras – prefira os alimentos assados, grelhados ou cozidos;
- Carnes, ovos e queijos não contêm açúcar, mas possuem proteínas que, em excesso, também alteram a glicemia;
- Cuidado com o sal – tente não deixar o saleiro na mesa;
- Não fique muito tempo em jejum – coma de três em três horas;
- Devagar com o álcool – as bebidas alcoólicas são calóricas e podem prejudicar a sua dieta;
- Coma alimentos integrais – eles são ricos em fibras, que melhoram a ação da insulina;
- Prefira a fruta fresca com bagaço em vez dos sucos – assim você preserva as fibras e aproveita melhor a saciedade. Os nutricionistas indicam no máximo quatro porções de frutas por dia, porque elas contêm carboidratos simples (entre eles a glicose);
Os carboidratos são responsáveis por dar energia ao organismo e têm um efeito direto no nível de glicose no sangue. Por isso, os diabéticos precisam moderar a ingestão de alimentos como arroz, trigo, milho, batatas, mandioca, mandioquinha, por exemplo. Os médicos indicam a contagem de carboidratos para dar mais flexibilidade à rotina alimentar. A dose de insulina pode variar conforme a quantidade de carboidratos ingeridos.
Diferença entre Alimentos Diet X Light
Muitas pessoas acreditam que os alimentos diet são para os diabéticos, mas não é bem assim. Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), os alimentos diet são isentos 100% de algum nutriente, nem sempre é carboidrato (pode ser sódio ou gordura). Por isso é muito importante que os diabéticos leiam com cuidado os rótulos dos alimentos. Os alimentos light têm uma diminuição de 25% de algum nutriente ou de calorias. Também não são necessariamente indicados para os diabéticos, exceto se apresentar uma dimuição na quantidade de açúcar, como é o caso dos refrigerantes. Em caso de dúvidas, pergunte ao seu nutricionista sobre a leitura dos rótulos. E faça exercícios físicos regularmente para diminuir as consequências da ingestão de alimentos mais calóricos.